História
Paróquia Nossa Senhora das Dores
NOSSA VISÃO
Visamos a promoção da dignidade humana, do bem comum e compromisso com a inclusão social. Formação solidária, interdisciplinar e humanística, orientada por uma perspectiva ética, cristã católica.
NOSSA FÉ
Nosssa Senhora das Dores ou Mater Dolorosa (Mãe Dolorosa) é um dos vários títulos que a Virgem Maria recebeu ao longo da história. Este título em particular refere-se às sete dores que Nossa Senhora sofreu ao longo de sua vida terrestre, principalmente nos momentos da Paixão de Cristo.
NOSSA COMUNIDADE
A comunidade cristã se caracteriza pela comunhão de batizados que formam uma Paróquia. Ela é lugar de vida, espaço onde pessoas marcadas por virtudes e fragilidades buscam viver a fé, testemunhar o batismo, praticar o bem e a justiça.
A Paróquia Nossa Senhora das Dores tem a sua história ligada à fundação da cidade de Rio Verde. Os registros disponíveis indicam a chegada dos pioneiros a este chão a partir de 1830. Por volta de 1845 foi construída uma pequena capela dedicada à Nossa Senhora das Dores. Era de pau-a-pique, coberta de palha e chão batido. Não tinha bancos. Os fiéis se acomodavam no chão. Estava localizada no canto superior da antiga praça Ricardo Campos.
Em 1846 a família Rodrigues de Mendonça doou parte das suas terras para formar o Patrimônio de Nossa Senhora das Dores. Em 05 de agosto de 1848 a Província de Goiás criou a Paróquia Nossa Senhora das Dores, ligada à Matriz de São Francisco de Anicuns. Esta é a data oficial da fundação da cidade de Rio Verde.
Até 1864 a Paróquia Nossa Senhora das Dores era a única paróquia da região. Neste ano foi criada a Freguesia do Divino Espírito Santo de Jataí, que em seguida se tornou nova paróquia.
O primeiro vigário da nossa paróquia foi o Pe. Serafim José da Silva, do ano de 1845 até a sua morte em 1885. Em seguida tivemos o Pe. Mariano Ignacio de Souza, do ano 1887 até 1917, ano de sua morte. No período do Pe. Mariano foi construída a igreja de São Sebastião, inaugurada em 1912 e tombada como Patrimônio Histórico de Rio Verde. A mesma foi considerada Matriz da paróquia por mais de 60 anos, até a construção da atual Igreja Matriz Nossa Senhora das Dores, inaugurada em 1974.
Em 1929 a Paróquia Nossa Senhora das Dores passou a pertencer à Prelazia do Divino Espírito Santo, hoje Diocese de Jataí. Do ano de 1930 a 1963 a mesma foi assumida pelos Padres Agostinianos.
De 1964 a 1981 esta responsabilidade passou para os Frades Franciscanos da Reconciliação, vindos dos Estados Unidos. O pioneiro foi o Frei Leonardo Martin. Neste mesmo período contamos com a presença também das Irmãs Franciscanas da Reconciliação. Dentre as Irmãs Franciscanas cabe destaque à Irmã Dolores D’Aloia, que permaneceu na Diocese, e especialmente na Paróquia Nossa Senhora das Dores, por 51 anos, até o ano 2017, quando retornou para os Estados Unidos.
Na gestão dos Frades Franciscanos foi iniciada, em 1965, a construção da atual Matriz Nossa Senhora das Dores, situada na Praça Silveira Leão, obra concluída e inaugurada em 1974, com a presença do Bispo Diocesano Dom Frei Benedito Domingos Cóscia.
Em 1981, com a saída dos Frades Franciscanos da Reconciliação, a Paróquia foi assumida pelos Missionários da Sagrada Família, até os dias de hoje, ou seja, há 37 anos.
No dia 08 de dezembro de 1994, o Pe. Roque Hipler celebrou missa campal para a bênção do terreno e lançamento da pedra fundamental da atual Capela Sagrada Família, no Parque dos Buritis. Em 1996 a capela, ainda em construção, passou a ter missa mensalmente.
Em 12 de outubro de 2001 foi inaugurada a Capela Nossa Senhora Aparecida, na Vila Carolina.
Hoje o Pároco da Paróquia Nossa Senhora das Dores é o Pe. Enoques Martins da Rocha. Pe. Enoques é rio-verdense e foi ordenado na mesma paróquia em 07 de dezembro de 1986. O Vigário Paroquial é o Pe. Vanderlei Souza da Silva.
No dia 05 de agosto de 2018, a Paróquia Nossa Senhora das Dores e o município de Rio Verde comemoram 170 anos de fundação.
A Paróquia Nossa Senhora das Dores expressa a sua imensa gratidão aos pioneiros e a todos aqueles que dedicaram suas energias a serviço do Reino de Deus nessas plagas de Rio Verde. Quantas privações, quantas aventuras vividas, quantos atos de heroísmo, quantas obras de caridade se escondem nas dobras da história… Que o testemunho destes heróis, quase anônimos, inspire as novas gerações para os desafios do presente.